A fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá na região dos Grandes Lagos e das terras adjacentes foi definida por uma série de tratados e acordos ao longo do tempo. Inicialmente, após a independência dos EUA em 1783, o Tratado de Paris estabeleceu uma fronteira provisória entre os dois países. No entanto, muitas áreas, especialmente ao redor dos Grandes Lagos e do noroeste, permaneceram indefinidas, o que levou a disputas.
Para resolver essas questões, os seguintes tratados foram fundamentais:
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Tratado de Jay (1794) – Estabeleceu algumas definições sobre a posse de fortes britânicos ainda presentes no território dos EUA e ajudou a organizar disputas comerciais.
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Tratado de Ghent (1814) – Encerrando a Guerra de 1812, restaurou territórios ocupados e manteve a fronteira essencialmente como estava antes do conflito.
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Convenção de 1818 – Definiu a fronteira ao longo do paralelo 49° N, do Lago dos Bosques até as Montanhas Rochosas, dando mais clareza à divisão territorial.
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Tratado de Webster-Ashburton (1842) – Resolveu disputas territoriais no nordeste, especialmente em Maine e Nova Brunswick, além de partes do Minnesota.
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Tratado do Oregon (1846) – Estendeu a fronteira no oeste ao longo do paralelo 49° N até o Oceano Pacífico.
No caso dos Grandes Lagos, o acordo estabeleceu que a fronteira seguiria o meio dos lagos e rios conectores, como o Rio São Lourenço e o Rio Detroit. Esse traçado foi refinado com o tempo para incluir algumas ilhas e especificar marcos territoriais mais precisos.
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