Quando a tempestade passar, as estradas se amansarem, E formos sobreviventes de um desastre coletivo, com o coração choroso e o destino abençoado nós nos sentiremos bem-aventurados só por estarmos vivos.
E nós daremos um abraço ao primeiro desconhecido E elogiaremos a sorte de manter um amigo. E aí nós vamos lembrar tudo aquilo que perdemos e de uma vez aprenderemos tudo o que não aprendemos. Não teremos mais inveja pois todos sofreram. Não teremos mais o coração endurecido.
Trecho de poema escrito pelo artista cubano Alexis Valdés, durante a pandemia da Covid-19.
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